A história de Cuba começa a ser contata a partir de 1492, ano em que o explorador espanhol, Cristóvão Colombo, avistava a ilha e a descrevia como “o lugar mais belo que os olhos humanos já viram”. E não era exagero, Cuba era e ainda é um arquipélago maravilhoso e cercado por beleza.
Antes de sua descoberta, a história de Cuba era contada por povos ameríndios: Taínos, (conhecidos pelos espanhóis como aruaques), Guanajatabeis e Ciboneys. Estes índios sofreriam nas mãos de seus colonizadores, e após décadas de escravidão e matança, passariam a ser substituídos por escravos africanos, em 1526.
Por mais que se investigue a fundo a história de Cuba, não é possível precisar a origem de seu nome, e diversas teorias e histórias surgem, com destaque para o fato que conta que Cuba se deriva do termo taíno cubao (onde a terra fértil abunda), ou da junção de duas palavras do mesmo povo: coa (lugar) e bana (amplo), formando coabana, que mais tarde viria a se tornar Cuba.
O explorador Diego Velázquez foi quem liderou o processo de colonização de Cuba. Pouco depois Velázquez fundaria o primeiro vilarejo da ilha e seria então nomeado como primeiro governador da história de Cuba.
A história de Cuba sempre foi marcada por guerras, rebeliões e tentativas de mudanças no poder, e no período de 1762-1763 Cuba chegou a ficar sob comando da Marinha Real Inglesa, que saquearia ao máximo a ilha e se aproveitaria de suas maiores riquezas e bens produzidos: açúcar e tabaco, produtos que até hoje seguem como sendo as principais monoculturas do país.
A primeira guerra pela independência da história de Cuba foi o movimento chamado “Grito de Yara” (ou a chamada “Guerra dos Dez Anos”), liderado por Carlos Manuel Céspedes, e que durou entre 1868 a 1878.
Em 1895, a morte de José Martí, líder que tentava levantar o povo mais uma vez na luta pela independência de Cuba, e que depois seria chamado de “O Herói da Independência Cubana”, uma guerra estouraria e os rebeldes cubanos dominariam praias e outros pontos estratégicos para os espanhóis na tentativa de enfraquecê-los.
Após o sucesso dos cubanos em enfraquecer o exército espanhol, em 1898 os Estados Unidos entrariam na guerra ao lado de Cuba para, enfim, forçar a Espanha a aceitar a rendição, reconhecer a independência de Cuba e passar o comando de Porto Rico para os americanos.
Após a ajuda “desinteressada” dos Estados Unidos, Cuba passou a sofrer influência direta dos americanos em suas políticas e culturas, fato este comprovado no ano de 1901, quando Cuba assinaria a Emenda Platt, na qual concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república (que seria fundada em 1902), negando tanto à Cuba, quanto Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana.
A história de Cuba poderia ser diferente se este “domínio” e “má” influência americana não tivesse durado por longos 58 anos. Durante este período foram surgindo novos líderes e revolucionários desejosos em conquistar, enfim, a real independência cubana.
Esta influência estadunidense ficaria evidente nos anos de 1934 a 1959, período em que Fulgêncio Batista foi o gestor de Cuba, ocupando a presidência pela primeira vez de 1940 a 1944, e posteriormente de 1952 a 1959. Batista impôs regulações à economia, trazendo grandes quedas na qualidade de vida da população, e problemas como o desemprego e o analfabetismo. A revolta se tornou maior por intermédio da classe média, que cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opunha cada vez mais a Fulgêncio Batista.
Enfim, a maior revolução da história de Cuba, juntamente de sua guerra pela independência, começaria no ano de 1953, quando Fidel Castro e um grupo de jovens, prometendo lutar para acabar com as desigualdades em Cuba, atacou o quartel Moncada, em Santiago de Cuba. Este ataque heróico marcara então o início de uma nova luta que se espalharia pelas ruas de cuba e ganharia rapidamente o apelo popular.
Finalmente, exatamente no dia 1 de janeiro de 1959, após uma intensa luta entre os rebeldes de nosso Comandante em jefe Fidel Castro e os americanos, pela primeira vez na história de Cuba seu povo poderia dizer realmente que havia conquistado sua independência.
E se a história de Cuba pode ser chamada de um sucesso nos campos sociais, tendo conseguido eliminar o analfabetismo, implementar um sistema de saúde pública universal, diminuir significativamente as taxas de mortalidade infantil e reduzir o índice de desemprego,Cuba mesmo que ainda se trabalha no campo econômico e agrário, onde Cuba ainda tem dificuldade para diversificar sua agricultura e desenvolver suas indústria. Avança-se neste setor cada dia assim como em outros setores.
Programe-se
Cadastre-se
Cadastre-se para receber os nossos informativos em seu e-mail